A presente edição da newsletter que você acaba de receber é a segunda dirigida exclusivamente aos assinantes da Buteco do Edu na modalidade paga, o que significa dizer que estou escrevendo para 0,78% dos assinantes totais (na semana passada era 0,48%) - e agradeço penhoradamente, um a um, uma a uma, pela generosidade do gesto de me remunerar por essa dedicação, porque é efetivamente uma dedicação vir aqui toda semana.
Como já lhes contei aqui na semana passada, como muitos autores de newsletter, vivi esse dilema: é justo oferecer conteúdo diferente para quem pode pagar? E cheguei à conclusão de que é sim, é justo. Primeiro porque os valores cobrados são tão módicos que poder pagar não se aplica: todo mundo pode, basta querer.
Uns vão querer, outros não.
É para os primeiros, os que pagam - e é rigorosamente justo cobrar (ainda que muito modicamente) já que dedico algumas horas, semana após semana, para levar entretenimento (vá lá)
a quem me lê - que publicarei, sempre às sextas-feiras, um texto inédito, sempre com fotos minhas, que - é o que vivamente espero - fará você não se arrepender de ter decidido me apoiar com sua assinatura.
E se você for mais generoso do que eu mesmo possa imaginar… você pode dar a assinatura da Buteco do Edu de presente a um amigo, a uma amiga, a quem você quiser (se identificando ou anonimamente) clicando aqui.
22 DE MAIO DE 1978
As histórias envolvendo meu pai sempre fizeram muito sucesso - muito. Desde as priscas eras do blog.
E ainda têm feito tanto sucesso, mas tanto sucesso (há sempre uma quantidade impressionante de e-mails de leitores e de leitoras encantadas com essa ímpar figura que é meu velho), que decidi prosseguir, hoje, nessa segunda edição, nas sendas das memórias de Isaac Goldenberg, meu pai, o que não deixa de ser, claro, nas sendas das minhas próprias memórias - daí porque eu falo sempre em arremesso em direção ao passado.
Eu escrevo arremesso em direção ao passado e quero que vocês creiam em mim: sinto-me, efetivamente, ejetado em direção aos tempos imemoriais a que invariavelmente me refiro. E esses tempos podem ser antes ou depois de 1969, quando efetivamente vim ao mundo. Não faz diferença. Sou arremessado, é o que importa.
Eu falei Isaac Goldenberg e quero que vocês fiquem atentos à fotografia logo abaixo.
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