A presente edição da newsletter que você acaba de receber é a terceira dirigida exclusivamente aos assinantes da Buteco do Edu na modalidade paga, o que significa dizer que estou escrevendo para 0,83% dos assinantes totais (na semana retrasada era 0,48%, na semana passada era 0,78%) - e agradeço penhoradamente, um a um, uma a uma, pela generosidade do gesto de me remunerar por essa dedicação, porque é efetivamente uma dedicação vir aqui toda semana.
Como já lhes contei, como muitos autores de newsletter, vivi esse dilema: é justo oferecer conteúdo diferente para quem pode pagar? E cheguei à conclusão de que é sim, é justo. Primeiro porque os valores cobrados são tão módicos que poder pagar não se aplica: todo mundo pode, basta querer.
Uns vão querer, outros não.
É para os primeiros, os que pagam - e é rigorosamente justo cobrar (ainda que muito modicamente) já que dedico algumas horas, semana após semana, para levar entretenimento (vá lá) a quem me lê - que publicarei, sempre às sextas-feiras, um texto inédito, sempre com fotos minhas, que - é o que vivamente espero - fará você não se arrepender de ter decidido me apoiar com sua assinatura.
E se você for mais generoso do que eu mesmo possa imaginar… você pode dar a assinatura da Buteco do Edu de presente a um amigo, a uma amiga, a quem você quiser (se identificando ou anonimamente) clicando aqui.
LEONEL DE MOURA BRIZOLA
Muita gente me pergunta como foi que conheci Leonel Brizola, um homem que marcou tanto minha vida que - desconheço maior prova de admiração, maior homenagem - dei a meu filho o nome de Leonel, com imediata anuência e entusiasmo da mãe (não houve sequer o ímpeto de pensarmos numa segunda opção).
Conta a lenda, inclusive, que quando ainda namorávamos - bem no começo -, e eu ainda não conhecia ninguém de sua família, começou um certo burburinho durante um almoço (no Paraná), opiniões sobre um carioca, opiniões sobre um homem mais velho, opiniões pra lá e pra cá até que ela disse:
— Ele é brizolista.
Houve um “oh” coletivo que selou uma espécie de aceite coletivo.
Muito antes disso, em 1982 - eu tinha apenas 13 anos de idade - fui com uma professora da escola (Beth, professora de inglês) a um comício na Cinelândia - do Brizola, claro.
Enquanto escrevo sou arremessado violentamente em direção ao passado e vejo Beth Carvalho diante de mim. Vamos aos fatos.
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