edição número 29 - newsletter Buteco do Edu
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Esta edição é a primeira do ano de 2025.
Desejo que 2025 seja melhor do que esse 2024 que chegou ao fim e que marcou, para mim, uma guinada muito intensa na minha vida. Feliz Ano Novo a todos!
E divirtam-se.
JANEIRO SECO? NÃO, OBRIGADO.
Vivemos, tenho dito com freqüência, tempos de indigência - intelectual sobretudo.
A imprensa brasileira, que na imensa maioria das vezes se comporta como uma vassala que obedece ao comportamento do mundo que ela, imprensa, considera superior à nossa realidade, deu agora de pregar a adesão ao ~Janeiro Seco~, ou (originariamente) dry january.
Trata-se de um hábito que os habitantes dos países do lado de cima do Equador (apud Francisco Buarque de Holanda) praticam em busca de - dizem - mais saúde. O Reino Unido e os Estados Unidos da América, para ser mais preciso. Onde faz frio, intenso frio, um frio que não conhecemos.
Coleto:
“Lançado em 2013, o desafio ´Dry January´ aconteceu após a britânica Emily Robinson se inscrever para sua primeira meia maratona. A corrida aconteceria em fevereiro, e para facilitar o treinamento, ela decidiu desistir das bebidas alcoólicas em janeiro. Os efeitos foram positivos, Robinson perdeu peso, dormiu melhor e sentiu maior energia para correr.”
Isso bastou, vejam que barbaridade, para que a moda (de merda) pegasse.
Como se a mais anônima das anônimas, Emily Robinson, fosse uma espécie de coach (outra obsessão dos indigentes) a ser seguida. Um exemplo, um farol, uma inspiração.
Como se a dona Margarida, ou o seu Crispiniano, já não fizessem isso desde 1500 durante a Quaresma (que eu observo há muitos e muitos anos).
Por que, meus deuses, nós, brasileiros (e particularmente nós cariocas) faríamos essa barbaridade, esse sacrifício de trinta dias sem álcool durante o mês de janeiro, mês das férias de verão, durante o período que antecede o Carnaval?!
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