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PRIMEIROS APONTAMENTOS DE 2025

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Edu Goldenberg
jan 04, 2025
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PRIMEIROS APONTAMENTOS DE 2025
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edição número 29 - newsletter Buteco do Edu

Prezadíssimo leitor, prezadíssima leitora, vocês jamais me verão escrevendo ou dizendo prezadíssime leitore: a edição da newsletter que você acaba de receber é a vigésima nona dirigida exclusivamente aos assinantes da Buteco do Edu, sendo que os assinantes que pagam pela assinatura têm acesso integral ao conteúdo (que palavrinha desgastada e mal usada…) - e se você ainda não se decidiu por assiná-la, peço que considere fazê-lo por incontáveis razões que vão desde o gesto de prestigiar o autor, até o valor irrisório da assinatura. Esteja certo: é um gesto bonito assinar a newsletter de quem você curte ler, prestigiá-lo.

Se você já é assinante dessa modalidade e se estiver gostando do que tem chegado até você toda semana, faça correr esse link, faça propaganda da newsletter, convença alguém que goste de ler a vir para cá e a assinar a Buteco do Edu. É só clicar aqui ou no link no final desta edição. O valor, repito, é irrisório, e a demonstração de prestígio não tem preço que pague.

Esta edição é a primeira do ano de 2025.

Desejo que 2025 seja melhor do que esse 2024 que chegou ao fim e que marcou, para mim, uma guinada muito intensa na minha vida. Feliz Ano Novo a todos!

E divirtam-se.


JANEIRO SECO? NÃO, OBRIGADO.

Vivemos, tenho dito com freqüência, tempos de indigência - intelectual sobretudo.

A imprensa brasileira, que na imensa maioria das vezes se comporta como uma vassala que obedece ao comportamento do mundo que ela, imprensa, considera superior à nossa realidade, deu agora de pregar a adesão ao ~Janeiro Seco~, ou (originariamente) dry january.

Trata-se de um hábito que os habitantes dos países do lado de cima do Equador (apud Francisco Buarque de Holanda) praticam em busca de - dizem - mais saúde. O Reino Unido e os Estados Unidos da América, para ser mais preciso. Onde faz frio, intenso frio, um frio que não conhecemos.

Coleto:

“Lançado em 2013, o desafio ´Dry January´ aconteceu após a britânica Emily Robinson se inscrever para sua primeira meia maratona. A corrida aconteceria em fevereiro, e para facilitar o treinamento, ela decidiu desistir das bebidas alcoólicas em janeiro. Os efeitos foram positivos, Robinson perdeu peso, dormiu melhor e sentiu maior energia para correr.”

Isso bastou, vejam que barbaridade, para que a moda (de merda) pegasse.

Como se a mais anônima das anônimas, Emily Robinson, fosse uma espécie de coach (outra obsessão dos indigentes) a ser seguida. Um exemplo, um farol, uma inspiração.

Como se a dona Margarida, ou o seu Crispiniano, já não fizessem isso desde 1500 durante a Quaresma (que eu observo há muitos e muitos anos).

Por que, meus deuses, nós, brasileiros (e particularmente nós cariocas) faríamos essa barbaridade, esse sacrifício de trinta dias sem álcool durante o mês de janeiro, mês das férias de verão, durante o período que antecede o Carnaval?!

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