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SÃO PAULO NÃO É TÚMULO DE NADA

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ou existe amor à beça em São Paulo

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Edu Goldenberg
jun 29, 2024
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edição especial número 14 - newsletter Buteco do Edu

Prezadíssimo leitor: a edição da newsletter que você acaba de receber é a décima quarta dirigida exclusivamente aos assinantes da Buteco do Edu na modalidade paga - e se você ainda não se decidiu por assiná-la, peço, humildemente, que considere fazê-lo.

Hoje conto um pouco do que foi minha viagem recente a São Paulo (praticamente uma imersão nos verbos comer e beber ao lado de Julio Bernardo - leiam a newsletter do cara!, aqui) e transcrevo, na íntegra, a entrevista (um bate-papo, afinal éramos apenas eu e ele) que Aldir Blanc me concedeu em 2006, pouco tempo depois dele completar 60 anos.

Se você já é assinante e estiver gostando do que tem chegado para você toda semana (às sextas-feiras ou aos sábados, ainda não consegui ser espartano quanto a isso), faça correr esse link, faça propaganda da newsletter, convença alguém que goste de ler a vir para cá e a assinar a Buteco do Edu. É só clicar aqui ou no link no final da newsletter. O valor é irrisório, a demonstração de prestígio não tem preço.


72 HORAS EM SÃO PAULO

Estive, na semana passada, em São Paulo - onde cheguei na sexta-feira às sete da manhã. E chegar em São Paulo, já há muitos anos, é tomar o lotação de Congonhas em direção à Lapa, mais precisamente para a esquina da Albion com Gomes Freire (esse bar aqui), de mala e cuia.

Há sei lá quantos anos, quando aporto naquela esquina, o Juarez faz a pergunta-blague de sempre:

— Como tá o Rio de Janeiro? Você só vem aqui de mala! - e abre rindo a primeira das muitas 600ml que virão.

Não foi diferente dessa vez.

O Bar do Juarez, oficialmente Lanches Peixinho, é minha sala de recepção na cidade de São Paulo.

Invariavelmente, na véspera ou um pouco antes, bato o telefone para os que quero ver logo, para os que protagonizam a saudade no meu coração quando decido passar uns dias na (a ironia é de propósito) terra da garoa (até quando haverá gente achando graça no uso desses epítetos mais desgastados que as vigas da Ponte Rio Niterói?!).

Terra da garoa. Sampa. Paulicéia.

Por que?!

É como me disse, dia desses, minha dileta amiga Marianna Araujo: qual a dificuldade de se dizer feliz aniversário? A chusma acha original sacar feliz novo ciclo, feliz nova volta solar, feliz novo ano… por que, gente?! Qual a necessidade desse horror estético que fica pior diante do efeito manada que faz todo mundo repetir a mesma estupidez sem sequer pensar no ridículo?

Dito isso, em frente.

Antes das nove da manhã éramos quatro ancorados no balcão do Juarez (a foto é minha).

Fiz muitas fotos, muitas!, no interior do bar - um verdadeiro oásis na pacatíssima Lapa paulistana.

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