Não há controvérsia: o Bife Wellington une decadência e elegância, cafonice e requinte. É raro, raríssimo, encontrá-lo pelos cardápios da cidade - ainda mais agora, que sofrem, os restaurantes e seus cardápios, a febre da ~pegada asiática~ (o uso do til é para que você, que me lê, leia o que vai entre os tis em tom de deboche, de enfado, de modorra). Se meu dileto amigo Rodrigo Carvalho autorizar, ele que comigo criou o artifício, em breve publico, aqui na newsletter, uma gravação sua dizendo qualquer coisa entre tis. Voltemos.
É fato que o Bife Wellington pode levar até 72 horas pra ficar pronto - e por isso eu me apaixonei por ele e por fazê-lo. Gosto do que dá trabalho, gosto do que exige ritual, gosto do que extenua.
É verdade que ter assistido à série O faz nada, na Star Plus (aqui), aguçou-me ainda mais a curiosidade e a vontade de preparar o prato. A cena em que o protagonista acompanha sua governanta preparando um Bife Wellington é antológica (não deixem de ver a série e, antecipo, Manuel Tamayo Prats, interpretado por Luis Brandoni, sou eu).
Vai daí que fiz o primeiro (12/11/2023), fiz o segundo (07/12/2023) e fiz o terceiro (o da foto abaixo) no dia 27/12/2023. Hoje, 06/01/2024, Dia de Reis, faço o quarto - o IV Bife Wellington, e assim o prato entra no rol dos (às favas, a modéstia!) legendários almoços e jantares em casa.
P.S.: escrevi tudo isso ontem. O IV Bife Wellington foi o melhor que fiz até agora e, definitivamente, o prato já é um dos meus clássicos.
Tem a Feijoada da Apuração (que é feita desde 2001*) - que farei novamente esse ano, a XXIV Feijada da Apuração. Tem o Barreado de Morretes, que está na nona edição. Tem o Arroz de Pato do Julinho (receita do Júlio Bernardo). E agora, em 2024, tem o Bife Wellington que entra, de vez, faço questão de repetir, no meu cardápio imaginário.
Poucas coisas me dão mais prazer na vida - quem me lê já sabe disso há anos - do que receber gente querida em casa em torno da mesa pra beber e comer o que preparo com esmero e muito amor diante do fogão.
Não foi diferente ontem.
Não vai ser diferente no ano que acabou de começar.
* a Feijoada da Apuração começou a ser preparada na Mansão dos Zampronha, na Usina, no Alto da Tijuca, em 2001. Em 2012 teve lá, a última edição com minha participação. A partir de 2013 passei a fazer em casa, antes na Tijuca e desde o ano passado (2023) em Copacabana, onde acontecerá a 24ª edição da feijoada.
BOISSON NOS VEADEIROS
Eu já lhes falei sobre Guilherme Boisson aqui e aqui.
Volto, hoje, ao nosso personagem.
Boisson fugiu do lufa-lufa da cidade do Rio no réveillon e, vejam vocês, o sujeito que disse a mim que só gostava de folk (ele mesmo me disse isso!) foi passar a virada do ano na Chapada dos Veadeiros absolutamente sozinho.
E como o mundo é pequeno, e como as ~redes sociais~ a todos aproximam, recebi o vídeo abaixo (um autêntico clipe dos anos 80) enviado por um sujeito que me lê, que assina a newsletter, e que lá também estava no Bar do Seu Claro.
Por e-mail chegou-me a seguinte mensagem:
“Edu, tremenda coincidência. Há um Guilhermo Boisson aqui onde estou, Bar do Seu Claro, na Chapada dos Veadeiros, e eu gravei ele tocando violão pra te mandar. Ele está bebendo Paratudo e Gasolina de Dose (bebidas típicas daqui), está muito comunicativo, disse estar tendo transes e eu tive vontade de te contar isso. Um abraço!”
Abaixo vocês podem ver Guilherme Boisson soltinho cantando Gilberto Gil.
Guilherme Boisson (quero lhes contar uma curiosidade sobre o sujeito) esteve ontem no IV Bife Wellington juntamente com (em ordem alfabética para não ferir suscetibilidades) Eduardo Cavaliere, Gustavo Villani e Lucas Padilha.
Todos, sem exceção, vieram trazendo bebidas (e muitas, nenhum dos quatro convidados foi econômico).
Inclusive ele, Guilherme Boisson.
Só que Boisson fez algo que, em 54 anos de vida, eu nunca havia visto. Explico.
Na hora de ir embora (hoje pela manhã, ele dormiu aqui em casa) o que fez Guilherme Boisson?
Recolheu as bebidas que trouxe (foram seis garrafas e apenas a de vinho foi inteiramente consumida) e as levou de volta para casa.
Nunca, nunca!, vi isso.
Hoje, inclusive (agora é domingo, estou aqui terminando de preparar a newsletter), todos voltaram pra que bebêssemos mais: e todos, sem exceção (a repetição é de propósito), ficaram em choque com a informação.
Era o que eu tinha para o momento.
Volto, vocês sabem que eu volto, ao personagem.
CUBA, POR KELLY PRUDÊNCIO
Kelly Prudêncio é - permitam-me a piada - um dos legados do meu terceiro e último casamento (e digo último porque é de fato o último dos três e porque é, mesmo, o último, não me casarei novamente em nenhuma hipótese). A conheci em 2012, há 12 anos portanto.
Além de ser minha comadre (sou padrinho de seu caçula), é doutora em Sociologia Política, professora do Departamento de Comunicação da UFPR e ainda pesquisadora na área de comunicação política. Gostaria de ter sido escritora - agora é ela que fala -, talvez cronista, mas foi absorvida pelo mundo da produção científica.
Escreveu, dia desses, tendo chegado de Cuba, um texto que me tocou profundamente. Porque eu também, desde muito jovem (e há anos que não sou mais um jovem), dizia que queria conhecer Cuba antes da morte de Fidel. Não fui. E acho que não quero ir.
Com vocês, seu texto.
“Me cantó una Guantanamera*
Foram dias quentes de inverno em Cuba. Férias fora da época habitual por conta de uma oportunidade, de uma companhia especial, porque as férias estavam vencendo, porque sim (por que não?). Eu costumava dizer que queria ir pra Cuba antes da morte de Fidel. Não deu. De alguma maneira estava antecipando o pesar de ver o sonho acabar. Em que pesem todos os fatos da história que marcam Cuba, não é possível negar que a ilha é um lugar especial. No tempo em que costumávamos ter sonhos coletivos, o país era uma referência, ao menos até a minha geração. Esse sonho continua vivo no coração de muitos cubanos, mas não de todos. Cuba parece esquecida no tempo, linda com seus prédios preservados, outros nem tanto e outros destruídos. Não me pareceu estar num país estrangeiro; era como se tudo aquilo já me fosse familiar: as dificuldades cotidianas do povo, a falta de recursos (combustível, insumos agrícolas, equipamentos médicos, e tanta coisa...), o riso fácil e o olhar triste das pessoas. Eu me senti como se voltasse num tempo que já vivi, embora não fosse dali. Eu estava encantada e triste, como quem lamenta a má sorte de um amigo.
Com salários sem reajuste (nem sei se esse é o termo que se aplica à realidade cubana) há décadas, ovos, leite, carne são artigos de luxo para os cubanos. São incrivelmente caros, impeditivos. O que gastamos em duas semanas no país ultrapassa em muito o ganho mensal ou até anual dos locais. E no entanto, são bonitos, altivos, vistosos, curiosos e espirituosos.
As crianças nos seus uniformes escolares compõem a imagem mais singela na minha memória. Coisa mais linda vê-las voltando para casa saltitantes ou ouvir suas vozes animadas nas escolas. A educação parece ser o aspecto remanescente de um projeto de emancipação social, do que eles chamam de “revolução”. Não há pessoas incultas em Cuba. Com todos que conversei, e foram muitos (nos táxis coletivos, nas casas cubanas onde nos hospedamos, nas ruas ao sermos chamados aos restaurantes, a quem perguntava curioso de onde éramos, nas lojas) a conversa corria solta, inteligente, lúcida, perspicaz e olhos nos olhos. Eles conversam lenta e demoradamente, talvez porque têm uma outra relação com o tempo; não precisam correr para o trabalho, não se afligem para atender prontamente um cliente. Eles têm tempo. Quem precisou correr fomos nós, antes que tudo fechasse entre 16 e 17 horas. Depois disso, é a hora dos drinks. E como são deliciosos, como eu deslumbrei e tomei umas a mais. Para sempre no meu coração estará o daikiri do Floridita. O mojito do Bodeguita del Medio não é nada demais, mas a experiência noturna nele em Habana Vieja foi uma das coisas mais mágicas que vivi.
Uma outra lembrança forte é o cheiro de fumaça dos motores dos carros que impregnou meus cabelos, nos taxis coletivos ou num daqueles carros antigos em que os turistas andam. Em todos eles havia um assunto recorrente: a migração em massa, especialmente dos jovens cubanos. A falta de perspectiva, o desalento, a necessidade de ajudar a família que fica são os motivos da saída, da fuga da pobreza. Ouvi de uma garçonete, estudante de Direito em Cienfuegos, a expressão “sueno de desarollo” para definir os motivos dessa saída de milhões de pessoas de seu país, que não é por querer, mas por precisar de um horizonte de realização pessoal. Ouvi também que o problema de Cuba não é político, mas econômico, numa tentativa de tentar salvar alguma coisa desses mais de 60 anos desde que o sonho de uma Cuba livre nasceu. Ainda assim, não dá pra ignorar o fato de que o regime é sim uma ditadura.
Os grandes personagens ainda estão vivos na memória e nos discursos, no entanto, mais vivo que Fidel e Guevara ou Cienfuegos, está José Martí, o pioneiro, a quem os cubanos recorrem inclusive para criticar o regime. Este regime que parece ter esquecido do seu povo, abdicado do sonho, como se dissesse “o último a sair que apague a luz”.
Na despedida, uma última imagem: cubanos para fora do saguão do aeroporto (pois proibidos de entrar) acenando ou apoiados no vidro. Nesse momento, foi como eu estivesse deixando meu país para trás e talvez esse seja o sentimento dos cubanos quando emigram, o do exílio.
Eu fui pra Cuba e vou voltar um dia. O sonho agora é de uma Cuba democrática.
*Expressão da década de 1940, popularizada por um programa de rádio que dramatizava histórias policiais; ao final de cada história tocava o coro Guantanamera, guajira Guantanamera. Tornou-se então comum as pessoas dizerem "cantou uma Guantanamera pra mim", expressão que significa me contou um fato triste. Guajira, por sua vez, pode ser tanto camponesa como o nome do ritmo do campo.”.
DAS PRATELEIRAS DO BUTECO DO EDU
Hoje, na seção Das prateleiras do Buteco do Edu, blog que mantive ativo de março de 2004 a dezembro de 2020, por conta da ocasião (o réveillon é sempre um pretexto pra preparar o prato) o texto (que é uma receita em passo-a-passo) Pernil de cordeiro, a receita, publicado em 08 de março de 2010, aqui. O republico a pedidos - foi muita gente pedindo que mantivesse, na newsletter, a receita nessa seção.
“Conforme o prometido, vou lhes contar sobre o pernil de cordeiro que preparei em casa no sábado passado. As receitas que publico aqui têm feito, ainda bem, um tremendo sucesso (para que vocês tenham uma idéia, o texto mais lido de todo o blog é, justamente, minha receita de rabada!). E espero que não seja diferente com essa que passo adiante agora. Vamos aos ingredientes. Antes, porém, mais um necessário aviso: preparei o pernil para quatro pessoas. Evidentemente, afinal o pernil pesava exatos 2,5kg, sobrou bastante. Ontem, domingo, destrinchei toda a carne e preparei um risotto que ficou, modéstia à parte, monumental (como o pernil da véspera!).
Você precisa comprar um pernil de cordeiro pesando não mais do que 2,5kg, garantia de que o bichinho foi abatido em tenra idade (o que significa dizer que a carne é infinitamente mais macia). Sempre uso a marca Cordeiro do Campo, fica a sugestão (tem sempre no Mundial da Matoso!). Além disso, 5 cabeças de alho (roxo), 1 cebola (argentina), 3 maços de alecrim (fresco), uma xícara de vinho branco seco, duas xícaras de azeite extravirgem (usei Andorinha, marca portuguesa), pimenta do reino preta triturada na hora (não é moída, é triturada!) e sal grosso.
Na noite da véspera o pernil já deverá estar descongelado e posto numa travessa grande, onde ele caiba com conforto. Para tratar do seu conforto, um copo com bastante gelo e Red Label.
Antes de qualquer coisa, pegue um vidro vazio (tamanho médio, desses de maionese, de azeitona etc) e coloque o vinho branco, o azeite e um bom punhado de alecrim (deixando algumas folhas separadas para usar diretamente no pernil e nas batatas, como vocês verão mais adiante). Esse vidro deverá ficar fechado até a hora do preparo do prato (sempre que lembrar, sacudir bastante o vidro para macerar, de leve, o alecrim), a fim de que o azeite ganhe, de leve, o sabor da erva. Parte desse líquido será injetado no pernil, no dia seguinte.
Corte a cebola em rodelas bem fininhas e coloque sob o pernil, de modo que ele fique deitado (estou poético) sobre os anéis da cebola. Fure o pernil, em diversos pontos, com uma faca pequena. Escolha alguns furos para colocar alguns raminhos de alecrim, e outros para colocar 5 dentes de alho inteiros. O restante do alho deverá ser cortado fininho (sem picar) para que você possa cobrir o pernil por inteiro (vejam na foto abaixo). Cubra o pernil, também, com folhas de alecrim, não esquecendo de colocar alecrim e alho na parte que está em contato com a cebola. Feito? Cubra com uma folha de papel alumínio (parte espelhada para dentro) e… geladeira!
Você só deverá voltar ao pernil no dia seguinte, uma hora e meia antes de prepará-lo. Hora de sentar-se, de servir mais uísque…
Faltando uma hora e meia para ir ao forno, retire o pernil da geladeira e, evidentemente, a folha de papel alumínio com cuidado para que você possa reaproveitá-la. Você vai notar que o bichinho já está diferente… com a carne mais tenra… com uma cor diferente… e um cheiro fabuloso de alho e alecrim invadirá a sua cozinha.
Não se esqueça do Red Label (de novo, e sempre).
Misture bem o vinho, o azeite e o alecrim que ficaram no vidro. Com a ajuda de uma seringa (não adianta tentar usar dessas comuns vendidas em farmácias, veja a foto abaixo), injete, com cuidado pra não destroçar a carne, a mistura no interior do pernil. E tome cuidado mesmo! A bacia enográfica que será construída dentro do pernil pode acarretar pequenos acidentes, como uma esguichada indesejável no seu rosto.
Depois de injetar o líquido em diversos pontos do pernil, restará apenas o alecrim bastante molhado (deixe sobrar um pouco do líquido).
Feito isso, terminada essa etapa, passe sal grosso em torno de todo o pernil, tomando cuidado para não destruir a cama de cebola, valendo-se do osso para virá-lo. Depois do sal grosso, é hora da pimenta do reino em grãos, triturada. Valha-se de um pano de prato e de um martelo para quebrá-la em pedaços não muito pequenos (lembre-se de que a pimenta não deverá ser moída, mas triturada, vejam na foto abaixo).
Depois disso, despeje o líquido, viscoso, com o alecrim que ficou no final do vidro.
Num dos cantos do tabuleiro, coloque 3 cabeças de alho inteiras, que o alho fica delicioso depois de assado.
Regue com um bocado mais de azeite extravirgem (não se esqueça de regar também as cabeças de alho).
O forno já deverá estar aquecido, com fogo alto.
Cubra novamente o tabuleiro com papel alumínio.
Para cada quilo de pernil, meia-hora de forno. Como o que usei tinha 2,5kg, precisei de uma hora e quinze minutos, um pouco mais (é claro que vai depender sempre da potência de seu forno).
Quarenta e cinco minutos depois, retire o pernil do forno. Retire o papel alumínio, regue todo o pernil com o caldo do tabuleiro e mande-o de volta para o forno, agora sem o papel alumínio, para que ele ganhe cor. Na foto abaixo, você pode ver como ficou o pernil nesse exato momento, quando o retirei depois de 45 minutos.
Fique de olho nessa segunda etapa de forno. Regue permanentemente a carne com o líquido do tabuleiro, a cada – o quê? – dez minutos, no máximo.
Quando o bichinho estiver dourado, bonito pacas, é hora de retirá-lo do forno.
Quando percebi que faltava meia-hora pra ficar pronto, forrei outro tabuleiro, menor, com papel alumínio (parte espelhada para cima) e dispus, sobre ele, uma boa quantidade de batatinhas pequenas. Reguei-as com azeite extravirgem, joguei sobre elas algumas folhinhas de alecrim e sal grosso. Embrulhei as batatinhas e… forno (que a essa altura estará violentamente quente!).
Daí é só (mais) alegria.
Fatie o pernil no sentido do comprimento e sirva-o acompanhado das batatas, que estarão bem douradas, queimadas bem de leve.
Abra um portentoso vinho tinto capaz de encarar a carne de sabor intenso e divirta-se! Bebemos um Esporão Reserva 2004 e o almoço foi fabuloso.
Até.”
LIVROS (A HORA DA JABALÂNDIA)
Publiquei pouca coisas até hoje.
Mas publiquei.
Meu lar é o botequim, que está esgotado, foi o primeiro (mentira, tenho vergonha do primeiro e por isso eu o omito). Pode ser comprado só em sebos (aqui) - tenho apenas um exemplar novo em folha e que estou aqui pensando como posso sortear.
De hoje não passa, escrito a quatro mãos (uma troca de cartas) com Julio Bernardo (aqui).
E Tijucanismos, aqui.
Uma ou outra coletânea… e olhe lá.
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Quero indicar a vocês, meus pouco mas fiéis leitores, uma das playlists que montei no Spotify - Rio de Janeiro - que já conta com 122 seguidores.
Ela será permanentemente incrementada (e eu aceito sugestões que podem ser enviadas por e-mail!).
Ela está aqui ou, se preferir, ouça já! - abaixo.
A referida playlist deve ser ouvida no modo aleatório e, repito, está longe de estar definitivamente pronta. Assim como eu.
Até.
Podemos continuar o papo (e você pode saber mais sobre mim, nessa exposição permanente que são as ~redes sociais~) no Twitter | no Instagram | ou no YouTube
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